Crostas, tal como depósitos (fouling) e biofouling são elementos que prejudicam a transferência de calor em sistemas de resfriamento. A presença de qualquer um destes fatores em um condensador ou trocador de calor resulta em um mesmo problema, contudo a origem e os métodos disponíveis para a remoção de cada um deles são totalmente distintos.
As crostas são formadas a partir da cristalização ou nucleação de sais de dureza sob uma superfície metálica (ou não) imersa em uma água supersaturada. Este processo tem início com a precipitação ordenada de sais em volta de um cristal-semente, resultando em uma formação hogomogênea, dura e aderente.
Os depósitos ou foulling surgem pela sedimentação de partículas espessas como argila, sílica e outros materiais que são incorporados aos sistemas de condensação abertos e à água, através das torres de resfriamento que "lavam o ar" e absorvem dele poeira, matéria orgânica e demais elementos formadores de depósitos.
Quanto ao biofoulig, sua origem é semelhante a dos depósitos, contudo sua composição apresenta matéria orgância como elemento ligante o que o torna mais aderente e danoso ao sistema.
Além de reduzir a capacidade de troca térmica em condensadores, tanto as crostas, quanto os depósitos e o biofouling agravam os processos corrosivos pois sua presença favorece a formação de pilhas de concentração ou aeração diferencial.
Depósitos e o fouling são capazes ainda de obstruir trechos da tubulação e filtros de linha que então contribuem para o aumento de pressão na linha.
Depósitos e o fouling são capazes ainda de obstruir trechos da tubulação e filtros de linha que então contribuem para o aumento de pressão na linha.
Nos próximos posts serão apresentados alguns dos métodos disponíveis para controle de processos corrosivos, de incrustação e de formação de depósitos.